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Espanha

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Espanha
Flag of Spain.svg Coat of Arms of Spain.svg
Bandeira Brasão
Lema '
Hino Nacional Marcha Real
Mapa
EU-Spain (orthographic projection).svg
Geografia
Capital Madrid
Área 504 030 km²
Classificação 51
Água 1,08
Países de fronteira Portugal
França
Andorra
Gibraltar
Marrocos
População
População 47 450 795 habitantes
Classificação 30
Gentil espanhol
Língua espanhol
Política
Formação 1469
Tipo de governo Monarquia constitucional
Monarca Filipe VI de Espanha
Moeda Euro
Domínio da Internet .es
Código do telefone +34
Ver predefinição0 modificador

A Espanha é um país localizado no sul da Europa, principalmente na Península Ibérica, apesar do território também incluir as ilhas Canárias, as ilhas Baleares e as cidades autónomas de Ceuta e Melilha, no continente africano. Sua capital é Madrid e outras cidades importantes são Barcelona, Valência, Sevilha, Saragoça e Bilbau.

A Espanha é uma democracia parlamentarista e a sua forma de governo é a monarquia constitucional, onde o rei (atualmente Felipe VI) é o chefe de Estado. A Espanha é um pais desenvolvido e de alta renda, sendo a quarta maior economia da Eurozona. A expectativa de vida na Espanha é uma das mais altas do mundo.

O idioma oficial da Espanha é o espanhol (também chamado de castelhano), que é a segunda língua com mais falantes nativos do mundo, apenas atrás do chinês mandarim. Outras línguas faladas na Espanha são: o catalão, o galego e o basco.

História[editar · editar código-fonte]

Em meados do século III a.C., Roma e Carthago pugnabam por a hegemonia e o control do Mediterráneo. Nesse contexto, Carthago tinha importantes enclaves na Península Ibérica, como Carthago Nova (hoje Cartagena) e Gadira (actual Cádis). Após da derrota dos carthagineses, Roma començou a conquista da península. O processo da conquista romana foi vasto e encontrou, por vezes, uma forte resitência (como da célebre cidade de Numância, rendida a Roma no ano 133 a.C.). A Hispânia, que foi o nome que os romanos deram a península, fornecia a Roma metais (prata e chumbo) e mão de obra. Num primeiro momento, a Hispânia teve dúas províncias, a Citerior e a Ulterior. Mais tarde, novas províncias se adicionaram.

Em 477, os visigodos, um povo germânico, dominaram a Península Ibérica. Eles foram expulsados do sul da Gália na batalha de Vouillé em 507. A uniformização religiosa não aconteceu até 587, quando Recaredo abandonou o arianismo e se converteu ao cristianismo. A uniformização legislativa chegou em 654 com o Liber Iudiciorum.

No ano 711, as tropas muçulmanas de Tariq invadiram a Península Ibérica e derrotaram ao rei visigodo, Rodrigo, na batalha de Guadalete. Em poucos anos, controlaram a maioria da península, só com a excepção das regiões montanhosas da Cordilheira Cantábrica.

Cultura[editar · editar código-fonte]

Santiago Ramón y Cajal.

Ciência[editar · editar código-fonte]

No domínio da ciência, Espanha tem personagens de renome internacional, como Santiago Ramón y Cajal (1852-1934) -premio Nobel de Fisiologia ou Medicina-, e considerado como o pai da neurociência moderna. Miguel Servet (1511-1553) foi o primer europeu a descrever a circulação pulmonar. Severo Ochoa (1905-1993) foi bioquímico e pioneiro na síntese do ácido nucleico.

Culinária[editar · editar código-fonte]

A culinária espanhola é característica da culinária mediterrânica. No entanto, cada região tem a súa própria gastronomia. Na Comunidade Valenciana, por exemplo, a paella é um prato típico, a base de arroz, conhecido ao nível internacional. Algúns dos pratos mais populares da culinária de Madrid são o cozido madrileno ou os callos. Nas Astúrias, a fabada asturiana é o seu prato mais característico.

Arte[editar · editar código-fonte]

Algúns dos artistas mais célebres mundialmente foram espanhois. Diversas disciplinas artísticas se desenvolveram na Espanha.

Pintura[editar · editar código-fonte]

Na pré-história, apareceram as primeiras manifestações artísticas. Um exemplo delas foram as pinturas rupestres. Em Cantábria se encontra a gruta de Altamira, considerada uma das mais importantes fontes de arte paleolítica. Diego Velázquez (1559-1660) foi um importante pintor espanhol do Barroco. As Meninas é a sua obra prima. No século XIX, destaca Francisco de Goya (1746-1828). No século XX, Pablo Picasso, Salvador Dalí e Joan Miró alcançaram fama dentro e fora da Espanha.

Literatura[editar · editar código-fonte]

Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes (1547-1616) é considerada a melhor obra da literatura espanhola e uma das principais da literatura internacional. Durante os séculos XV e XVII, a Espanha tive um importante apogeo cultural e intelectual, sendo conhecida esta época como o Século de Ouro Espanhol. Naquela época, a Espanha exerceu uma influência cultural em toda a Europa. Alguma figuras eminentes -além de Miguel de Cervantes- foram Francisco de Quevedo (1580-1645), Luis de Góngara (1561-1627), Lope de Vega (1562-1635), Tirso de Molina (1579-1648) ou Calderón de la Barca (1600-1681).

Música[editar · editar código-fonte]

A Espanha tem uma música folclórica considerada marca registrada dentro e fora da Espanha. Assim, cada região desenvolveu uma música tradicional característica. A mais conhecida é o flamenco, associada principalmente à Andaluzia.