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Michelle Bolsonaro

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Michelle Bolsonaro, nascida em 1982 em Ceilândia (Brasil), é uma ativista brasileira de causas sociais e inclusivas.

Ela foi notavelmente a Primeira-dama do Brasil de 1° de janeiro de 2019 a 1° de janeiro de 2023, esposa do 38º Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.

Evangélica, ela é defensora de causas sociais relacionadas às pessoas com deficiência, à visibilidade de doenças raras, à inclusão digital, conscientização do autismo, a inserção da LIBRAS nas escolas e outros projetos sociais. Michelle tornou-se a primeira-dama brasileira a falar no parlamento do Palácio do Planalto durante a posse do gabinete presidencial de Jair Bolsonaro em 1º de janeiro de 2019.

Biografia[editar · editar código-fonte]

Nascimento, infância e família[editar · editar código-fonte]

Michelle de Paula nasceu no Hospital Regional de Ceilândia, região administrativa do distrito federal, filha de Maria das Graças Firmo Ferreira e Vicente de Paulo Reinaldo. Nascido em Crateús, Ceará, o pai era um motorista de ônibus aposentado cujo apelido era "Paulo Negão", ganhou destaque nacional após se defender de acusações racistas em discurso de Jair Bolsonaro. A mãe de Michelle é de Presidente Olegário no Estado de Minas Gerais. Os pais de Michelle, que se mudaram para a capital brasileira na década de 1970, se separaram quando ela era criança.[1]

Os pais de Michelle acabaram se casando novamente e tiveram quatro meio-irmãos: a mãe Maria das Grazas e o padrasto Antonio Wilton Farias Lima tiveram três filhos: Suyane Lanuze, Geovanna Kathleen e Yuri Daniel; enquanto o pai, Vicente Reinaldo, é casado com a madrasta, Maísa Torres, com quem tem um filho, Diego Torres Dourado (n. 1988), membro da Força Aérea Brasileira. Maísa já tem um filho de um relacionamento anterior: Carlos Eduardo Antunes Torres (nascido em 1986), fotógrafo, cinegrafista e motorista de Uber, ex-candidato a deputado distrital pelo Partido Progressista Republicano (PRP). O pai e a sogra de Michelle eram donos de uma pequena empresa de roupas, produção e promoção de eventos.[2]

Michelle cresceu em Ceilândia Norte, morando em uma casa improvisada atrás do terreno da família de sua mãe, Maria das Graças. Ele alegou ter perdido vários amigos adolescentes para o tráfico de drogas na região. Em 2014, seu avô materno, Ibraim Firmo Ferreira, gari aposentado, foi assaltado em Planaltina.[3]

Educação e treinamento[editar · editar código-fonte]

Ele completou o ensino médio em uma escola pública de Ceilândia e teve que ajudar a família nas despesas domésticas. Trabalha como promotora de eventos em Brasília para diversas empresas. Em sua juventude, ele também fez alguns trabalhos de modelo, mas desistiu dessas atividades por conselho de missionários da igreja evangélica que frequentava. Em 2004, trabalhou como sommelier na Vinícola Aurora, onde era responsável pela gestão de vendas no escritório da empresa em Brasília. Logo depois, conseguiu um emprego na Câmara dos Deputados.[4]

Emprego e relacionamento com Jair Bolsonaro[editar · editar código-fonte]

Michelle trabalhou na Câmara dos Deputados de 2004 a 2008. Ela começou a trabalhar no gabinete parlamentar do deputado Vanderlei Assis e seu mandato foi recomendado para ser encerrado em agosto 2006 pela comissão parlamentar de inquérito sobre o "escândalo sanguessuga". Posteriormente, tornou-se secretária do deputado Marco Aurélio Ubiali. Em junho 2007, Michelle foi indicada para o mesmo cargo de liderança do Partido Progressista.[5]

Nesse período, teve o primeiro contato com o futuro marido, quando era deputada federal dos Progressistas. Em 18 de setembro de 2007, Michel tornou-se secretário parlamentar de Bolsonaro. Nove dias depois, assinaram um acordo pré-nupcial no primeiro cartório de Brasília. Eles registraram sua união civil em 28 de novembro de 2007, após um relacionamento de cerca de 6 meses. Em 2008, ela foi afastada do cargo de secretária do Congresso após o STF (Supremo Tribunal Federal) soube que a Constituição de 1988 proíbe o nepotismo na administração pública.[6]

Vida pessoal[editar · editar código-fonte]

Filhas[editar · editar código-fonte]

Michelle, que prefere ser chamada pelo nome composto Michelle de Paula, tem duas filhas: Letícia Marianna Firmo da Silva, [do relacionamento anterior com Marcos Santos da Silva, e Laura Bolsonaro, de sua relação com o casamento de Jair Bolsonaro.[7]

Em 2011, Michelle Bolsonaro deu à luz a filha do casal, Laura. Seu desejo de ser mãe novamente levou Jair Bolsonaro a cancelar sua vasectomia no hospital central do exército. A família mora em uma casa em um condomínio fechado na Barra da Tijuca. Ela se casou no dia 21 de março de 2013 em uma casa de festas no Alto da Boa Vista, Rio de Janeiro. As datas escolhidas foram 21 e 22 de março, que coincidem com os aniversários de Jair e Michelle.[8]

A pedido da própria noiva, a cerimónia para 150 convidados foi presidida pelo reverendo Silas Malafaia, um dos líderes da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (Advec), da qual Bolsonaro foi membro ativo e presente até 2016.

Vida atual[editar · editar código-fonte]

Atualmente, Michelle faz parte do Departamento de Assuntos Surdos da Igreja Batista Atitude na Barra da Tijuca, onde é tradutora de Libras.[9]

Campanha presidencial de seu marido[editar · editar código-fonte]

Durante grande parte da campanha de Bolsonaro, Michelle Bolsonaro não tem estado ativa, mantendo um perfil discreto e reservado para evitar ataques da mídia, em vez disso, segue o caminho do marido nos bastidores.

Em 25 de outubro de 2018, três dias antes do segundo turno das eleições de 2018, Jair Bolsonaro e Fernando Haddad fizeram suas primeiras aparições públicas em campanhas eleitorais. No anúncio, ela elogia o marido como "um cara maravilhoso" e uma pessoa "amante da diversão". Michelle acompanha o marido enquanto ele se recupera de uma cirurgia no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, após os ataques contra Bolsonaro em Juiz de Fora em 6 de setembro de 2018.[10]

Primeira-dama do Brasil[editar · editar código-fonte]

Michelle conheceu a primeira-dama Marcela Temer no Palácio da Alvorada[11] poucos dias depois das eleições de 2018, vencidas por Bolsonaro. Anteriormente, esteve na sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CBBB), onde admitiu que, ao assumir o cargo em janeiro seguinte, perseguiria causas sociais nas quais pudesse estar envolvido; e delineou seu foco principal para Pessoas com Necessidades Especiais.

Referências